sábado, 30 de setembro de 2017



Alento do Papa é motivo de união, afirma Cardeal venezuelano


Papa recebeu em audiência Arcebispo de Caracas - ANSA
30/09/2017 09:55

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Cidade do Vaticano (RV) – O Arcebispo de Caracas, Card. Jorge Urosa Savino, foi recebido em audiência pelo Papa Francisco na sexta-feira (29/09). O tema do encontro foi o contexto político, econômico e social que a Venezuela está vivendo.


“O Papa está certamente muito preocupado, muito interessado, como me confirmou esta cordial audiência que me concedeu”, declarou o Cardeal.

Este apoio é “um alento e um motivo para que todos os venezuelanos nos unamos”, afirmou ainda o Arcebispo, que recordou que Francisco se manifestou em várias oportunidades a favor do diálogo entre o governo e a oposição venezuelana, inclusive pediu que as Nações Unidas ajudem a resolver a crise. 

“O Papa demonstra afeto pelo povo venezuelano, principalmente pelos que estão sofrendo, pelos mais pobres, que são os mais afetados”, acrescentou. 

Durante sua recente viagem à Colômbia, este mês, Francisco teve a oportunidade de encontrar os bispos venezuelanos e dirigir um apelo em prol da resolução pacífica da crise.



Terremoto: Igreja mexicana convoca coleta em prol das vítimas


Igreja mexicana convoca coleta nacional - AFP
21/09/2017 11:39

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Cidade do México (RV) – Após o terremoto que matou mais de 240 pessoas no México, os bispos do país lançam “um profundo apelo à esperança”.


A Igreja local promove no próximo final de semana, 23 e 24 de setembro, umacoleta nacional para garantir a “solidariedade aos irmãos que sofrem com os desastres naturais”.

“Não há dúvida de que quando de um mal fazemos emergir a oportunidade de fazer o bem, o coração se renova e se alarga”, escreve a presidência da Conferência Episcopal Mexicana. Os bispos, em colaboração com a Caritas, montaram um central operativa para coordenar as ajudas e a reconstrução, organizada em duas modalidades.

Em primeiro lugar, nas dioceses atingidas bispos, sacerdotes e leigos se organizam para enfrentar esta fase de emergência colocando à disposição paróquias e seminários como centros de acolhimento. Em segundo lugar, destaca-se a rápida mobilização de outras dioceses, que prontamente expressaram solidariedade e ajuda às populações afetadas. Por fim, os bispos reiteram o importante papel de apoio espiritual e psicológico dos sacerdotes às vítimas.

terça-feira, 26 de setembro de 2017



Conheça a história do rapaz que, assistindo às aulas do Padre Paulo Ricardo, encontrou no sacramento da Confissão o meio para vencer a luta contra a pornografia.



O testemunho a seguir chegou até nós através de um e-mail enviado ao suporte do site. É a narrativa de um jovem que lutou durante anos para viver a castidade e que, através das aulas do curso das Doenças Espirituais, conseguiu encontrar as armas para vencer a pornografia e a masturbação.

A pedido do autor, omitimos o seu nome e o nome de sua esposa. Leia e compartilhe:
Travar uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece tarefa impossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo. Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é. 

Há poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que antes via como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não deixar-se levar pelas tentações da carne, sobretudo nas circunstâncias desta geração, é algo quase heroico, ainda mais para um jovem que durante anos foi viciado na masturbação e na pornografia. Sim, digo vício porque o estrago causado por essas duas práticas é realmente enorme. Por outro lado, assim como todo vício, a masturbação e a pornografia também possuem tratamento. E foi o que encontrei nas aulas de Doenças Espirituais do Padre Paulo Ricardo. 

Mas antes de contar como venci essa luta, sinto-me no dever de explicar como cheguei a ela. Ora, só se pode remediar uma doença se antes a conhecermos bem. Ou então, corremos o risco de piorar o problema. Acredito que esse testemunho servirá para muitos jovens, ou, quem sabe?, maridos que enfrentam esse fardo terrível. E espero, sinceramente, que todos possam se sentir encorajados à batalha, pois sim, é possível ser casto. 

Descobri a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente, não demorou muito para acontecer. 

Naquela época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas. Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes. 

Todas essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu vivia, por isso, eu “respirava" aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a trabalhar. 

Conheci um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar como num passe de mágica. Ledo engano! 

Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me preocupar. Decidi, então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um ciclo vicioso! 

Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que havia no site: cursos, respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa. 

Finalmente, durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e, assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele pecado. 

Coloquei em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos bíblicos todos os dias. 

Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor. Mas, graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus, através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me resgatou. Recentemente minha esposa e eu, recebemos de Deus a graça de sermos pais. Somos casados há três anos. Deus nos deu este presente somente após minha cura. Aguardamos confiantes a chegada do fruto desta relação casta num lar em que Deus esta em primeiro lugar. 

Por isso, agradeço de todo meu coração ao Padre Paulo Ricardo e a toda a sua equipe. Foram os seus puxões de orelha e o seu jeito acolhedor que me fizeram alcançar a libertação desses vícios e a construção de uma nova vida. Sei que ainda tenho muitos defeitos e outros pecados, mas sei que, acima de tudo, Deus me ama. E por esse amor Dele, seguirei e lutarei rumo ao céu! 

Paz em Cristo!

Dubai: Igreja em saída


Trabalhadores estrangeiros são maioria dos fiéis em Dubai - AP
26/09/2017 12:00

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Dubai (RV*) - O Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, insiste que a Igreja deve estar sempre em saída, incluir o migrante e exercer a misericórdia. O grupo "Samaritanos" da Igreja Santa Maria, em Dubai, é seu braço pastoral, cuja finalidade é ser a ponte sobre a qual transitam a solidariedade, a inclusão e espírito cristão. Sua ação está presente junto aos presos, desempregados, no treinamento básico para o exercício de diversas profissões, orientação jurídica e ensino na língua árabe.


No dia 23 de setembro, os “Samaritanos”, sob o slogan, “Salam Dubai” (Paz para Dubai), protagonizaram a iniciativa única organizando um dia de diversão com direito a dança, competição de boliche, comida e bebida para mais de 550 trabalhadores humildes de 36 companhias. Com participação de mais de 150 voluntários da Igreja Santa Maria propiciou a oportunidade excepcional aos trabalhadores de salário baixo de encontrar amigos, confraternizar-se e se sentirem valorizados, pessoas humanas. “Foi o melhor dia nesse país", testemunhou um trabalhador no setor da limpeza que, como todos os demais, teria passado o dia livre, recluso nas acomodações das empresas.

Quando o dia estava para terminar, cada participante voltou para a acomodação com uma “bolsa abençoada", contendo arroz, óleo de oliva, comida enlatada, material de higiene, entre outros itens.

Com a Iniciativa "Salam Dubai" e o programa de ação solidária, a Igreja marca presença junto aos trabalhadores, indicando que ela está com eles.

Eles suam sob o sol escaldante, construindo viadutos, estradas, arranha-céus, parques e mantendo a cidade limpa. Um momento de diversão acorda um sorriso em seus rostos queimados. “Uma iniciativa como essa, organizada por uma igreja, deveria aquecer nossos corações e merece aplausos. Ela mostra que nós nos preocupamos com os trabalhadores e pensamos neles como comunidade. Servir a pessoa é servir a Deus," escreveu o editor do jornal Khaleej Times, Kelly Clarke.

*Missionário Pe. Olmes Milani, de Dubai para a Rádio Vaticano

México: terremotos danificaram ou destruíram mais de 5 mil escolas


Busca por sobreviventes na Escola Enrique Rebsamen, totalmente destruída - REUTERS
25/09/2017 09:02

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Cidade do México (RV) – Quase 5.100 escolas foram danificadas ou destruídas no México com os dois terremotos que fizeram algumas regiões do país tremer nos dias 8 e 19 de setembro, ameaçando o acesso à educação, advertiu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Nas áreas afetadas pelos sismos vivem cerca de 7 milhões de crianças.


“Estamos profundamente preocupados pelos danos substanciais sofridos pelas escolas nas comunidades mais duramente atingidas e pelo impacto que isto poderia ter nas crianças”, declarou Christian Skoog, Representante do UNICEF no México.

“É essencial – continuou ele - encontrar soluções urgentes para fazê-las voltar o mais rapidamente possível às salas de aula, quer para assegurar a elas o futuro como para contribuir para que seja retomado um sentido de normalidade em suas vidas, depois destas experiência traumáticas”.

O UNICEF está trabalhando com seus parceiros nas regiões atingidas pelo terremoto para construir escolas temporárias, promover linhas mestras para a segurança escolar, preparar os professores para dar apoio psicossocial e distribuir material educativo e um kit para o desenvolvimento da primeira infância aos professores e educadores.

O UNICEF, ademais, procura dar uma resposta satisfatória às necessidades mais urgentes de saúde e proteção das crianças atingidas, como a construção de espaços onde as crianças possam brincar, a divulgação de informações sobre como proteger as crianças durante um terremoto e como evitar a separação acidental das famílias, a distribuição de um kit básico para a higiene, cobertas, roupas impermeáveis e barracas, além do fornecimento de água potável e banheiros químicos nos abrigos temporários que acolhem os desabrigados.

O UNICEF lançou uma campanha para recolher 6 milhões de dólares em apoio aos atingidos pelos terremotos no México.


Crônica: A tamareira e a beleza da mulher na Bíblia


A tamareira e a beleza da mulher na Bíblia - AP
23/09/2017 07:00

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Dubai (RV*) - Amigas e amigos, a oportunidade de adentrar na literatura e folclore de uma região, induz o leitor ou observador a descobertas maravilhosas. São fontes das quais surgem parábolas, comparações, anedotas e ditos que expressam sabedoria, sentimentos, nobreza e alegria. Infalivelmente, encontramos elementos do ambiente que rodeiam ou estão ao alcance das pessoas. É assim que árvores, animais, montanhas, pedras, lua, águas fazem parte das narrativas.


Por isso, não nos surpreende que em Portugal, muitíssimas pessoas adotaram como sobrenome, nomes de espécies de árvores comuns em seu território, tais como, laranjeira, pereira, carvalho entre outros.

Basta abrir o Evangelho para percebermos de imediato como Cristo integrava elementos da natureza e cultura de sua época como meios para comunicar a Boa Nova.

Em regiões desérticas ou semiáridas, com vegetação escassa, pela altura, beleza e imponência sobressai a tâmara que, tanto em língua árabe (tamrah) como hebraico (thamar) significa literalmente “palmeira”.

Por ser uma árvore belíssima inspirou o autor o livro Cântico dos Cânticos para afirmar que a rara beleza de uma esposa é como aquela da tamareira. (7,8-9).

. O Rei Davi teve uma filha bonita a quem chamou Tamar. Ela se distinguiu por defender sua dignidade e fidelidade à lei de seu tempo (2Sm 13:1-20). Pela sua força, resistência e formosura faz lembrar que “o justo florescerá como a palmeira” (Sl 92,13).

Contudo, na História Sagrada, a primeira mulher chamada Tamar, ”Palmeira”, foi uma estrangeira cananeia que casou com o filho de Judá. Durante a primeira parte de sua vida ela foi uma esposa submissa, obediente e forte nas adversidades, mas a partir do meio de sua história há uma reviravolta total. Agiu com inteligência, personalidade e criatividade. Com determinação conseguiu que seu sogro reconhecesse seus direitos, de acordo com a cultura de seu tempo. Graças a ela, a promessa que do povo eleito surgiria o Salvador, continuou (Gn. 38,1-30), pois não havia outra mulher na família de Judá para gerar filhos. Transformou-se assim numa das mulheres na linhagem genealógica de Cristo (Mt 1,3).

"Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada" (Provérbios 31:30).

*Missionário Pe. Olmes Milani CS, das Arábias para a Rádio Vaticano.