quarta-feira, 14 de março de 2018

Deus da vida,Imploro-Te, por Tua doçura divina, que abençoe nosso Papa Francisco... Torna firmes seus pés em Tua Causa, ó meu Deus; esclarece Tu o seu coração pelo fulgor do Teu conhecimento, iluminando-o com o brilho da tua Luz... 

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém



Papa Francisco comemora 5 anos de Pontificado
TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2018



Papa Francisco comemora cinco anos de Pontificado nesta terça-feira, 13./ Foto: Arquivo

Denise Claro
Da redação

O Papa Francisco completa nesta terça-feira, 13, cinco anos de pontificado. Cardeal Mario Bergoglio foi eleito papa no dia 13 de março de 2013, após a renúncia de Bento XVI, no segundo dia de Conclave, escolhendo o nome de Francisco. Foi o primeiro Jesuíta a se tornar Papa. Ao ser eleito, na Capela Sistina, perguntaram a Bergoglio se aceitava. E ele disse: “Eu sou um grande pecador. Mas, confiando na misericórdia e paciência de Deus, no sofrimento, aceito”.

O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran. A decisão surpreendeu, pois o argentino não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.

Padre Joãozinho, SCJ, traduziu o último livro do Papa Francisco para o português, “Deus é Jovem” e comenta a eleição do Pontífice:

“Conhecendo Dom Bergoglio como Arcebispo de Buenos Aires, um homem combativo, jesuíta, a primeira impressão que eu tive é de que seria um Papa ‘linha dura’, mas aos poucos aquele homem cheio de vigor foi mostrando que tinha também a ternura. Certamente isso foi também uma graça de estado que ele recebeu. Porque antes, ele era o terror dos jornalistas, e depois se tornou praticamente um homem fotogênico. Isso não é populismo, mas uma graça de estado, pois ele pediu isso quando se tornou Papa.” 

Padre Joãozinho comenta Pontificado de Francisco./ Foto: Arquivo.

O sacerdote lembra que o Papa surpreendeu o mundo pois poucos sabiam quem ele era.
“Hoje vivemos a comemoração desses cinco anos, cinco anos de um Papa que conquistou o coração da humanidade, o coração dos jovens, das crianças e dos idosos. Disse coisas como ‘É preciso fazer a revolução da ternura’, ‘a civilização do encontro’, lançou depois de nove meses de pontificado a Evangelii Gaudium, de um sínodo que havia sido conduzido por Bento XVI, em que pedia uma Igreja em saída, missionária, ‘com os pés sujos da lama do mundo’.”
Balanço do Pontificado

Nestes cinco anos, Francisco têm ensinado aos fiéis a serem Igreja em saída, através da cultura do encontro, em direção a quem mais necessita. Também têm se esmerado em contribuir com o diálogo inter-religioso. 

Neste período, foram lançadas duas Encíclicas: Lumen Fidei (2013) e Laudato Si (2015), que trata do cuidado com a Casa Comum, preocupação de Francisco com o Meio Ambiente. Também duas Exortações Apostólicas foram escritas pelo pontífice: Evangelii Gaudium (2013) e Amoris Laetitia(2016). 

O Papa esteve presente em duas Jornadas Mundiais da Juventude, a primeira no Brasil, sua primeira viagem internacional, de 23 a 29 de julho de 2013, logo após se tornar Papa; a segunda na Polônia, terra de João Paulo II, em 2016. Também foi ao VIII Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu em setembro de 2015, na Filadélfia, EUA. Ao todo, em seu pontificado, Francisco já visitou os fiéis em 31 países. Somente na América Latina, esteve no Brasil, Equador, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Chile e Peru. 

A vivência do Ano Santo da Misericórdia (2015-2016) foi uma experiência extraordinária para toda a Igreja. Ao se completarem mil dias de pontificado, iniciou-se o Jubileu da Misericórdia, o 29º da história da Igreja.
Presente e Futuro

Para o sacerdote, este último ano do Pontificado é o momento de falar sobre a juventude, e prova disso é o lançamento no próximo dia 20 do livro de um Papa de mais de 80 anos que responde aos questionamentos que todo jovem gostaria de fazer. 

Na visão de Padre Joãozinho, os próximos anos de pontificado certamente trarão surpresas: 

“O Papa Francisco se reinventa. Está propondo ao mundo uma revolução da ternura. Não é um Papa que somente quer reformar a Igreja, a Cúria Romana. Ele quer modificar o mundo e sugere uma revolução da ternura que passe pelos jovens, pelos idosos, pelas duas pontas descartadas da sociedade. Francisco diz que se essas duas pontas se aliarem, modificam o mundo. Para mim os próximos anos vão nos surpreender, porque ele é um homem guiado por Deus, é um profeta, sonhador.” 
Biografia

Jorge Mario Bergoglio, nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, em uma família de imigrantes italianos de Genova.Formou-se em química na Universidade de Buenos Aires. Ainda jovem teve problema respiratório que o levou a perder um pulmão.

Não obstante, Bergoglio entrou para a Companhia de Jesus, onde fez o noviciado em março de 1958 e o Juniorato em Santiago do Chile. Ao concluir a Teologia, recebeu a ordenação sacerdotal em 13 de dezembro de 1969.

Com a sua ordenação, Bergoglio emitiu seus últimos votos na Companhia de Jesus, em 1973, ano em que foi nomeado Mestre de Noviços, em San Miguel. No mesmo ano, foi eleito Provincial dos Jesuítas, na Argentina.

Em 20 de maio de 1992, foi nomeado Bispo de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em fevereiro de 1998, tornou-se arcebispo de Buenos Aires, sucedendo a Dom Antonio Quarracino. Em fevereiro de 2001, foi criado Cardeal pelo Papa João Paulo II. Em 2005, foi tornou-se presidente da Conferência Episcopal da Argentina, cargo que ocupou até 2011.


No Ângelus, Papa fala sobre a alegria e amor de Deus pela humanidade

Francisco lembra o quão importante foi a morte de Cristo à humanidade, um exemplo para não desencorajar a humanidade

Da redação, com Boletim da Santa Sé

O Papa Francisco durante o Ângelus deste domingo, 11 / Foto: Reprodução Youtube Vatican News

No Ângelus deste quarto domingo da Quaresma, o Papa Francisco lembrou os fiéis que a liturgia eucarística os convida à alegria, uma alegria que remete o amor de Deus à humanidade ‫― “que amou tanto o mundo que deu Seu filho unigênito para que não morra todo que Nele crer, mas que tenha vida eterna”, disse o Sucessor de Pedro.

Leia mais

Mesmo quando a situação se mostra ruim e desesperadora, Deus intervém e oferece ao homem salvação e alegria. “Deus, de fato, não está separado do homem, mas entra na história da humanidade para animá-la com a sua graça e salvá-la. Somo chamados a escutar este anúncio, rejeitando a tentação de nos considerarmos seguros de nós mesmos e querer deixar de lado Deus”, advertiu Francisco.

A alegria de Deus não nos abandona, afirma o Papa ― e nutre. “Deus é conosco. ‘Alegra-te, Jerusalém’, diz o Senhor. Temos a grande esperança em Deus, rico em misericórdia, que veio para nos salvar. Como somos verdadeiros cristãos, temos esta alegria que cresce. Olhar no crucifixo e dizer: ‘Deus me ama’”, afirmou o Santa Padre.

Ao final deste Ângelus, o pontífice saudou a presença de todos presentes e da Comunidade Brasileira de Roma. “Por favor, não se esqueçam de rezar por mim”, finalizou o Papa Francisco.

segunda-feira, 5 de março de 2018



GUERRA
Síria: número de vítimas de bombardeio chega a 36
DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 2018

Bombardeio deste sábado, 3, que deixou cerca de 36 mortos; Ataque é considerado o mais grave cometido pelos turcos

Da redação, com Agências

Centenas de pessoas estão fugindo neste domingo, 4, dos avanços das forças do governo sírio no leste de Ghouta. A fuga acontece após o bombardeio deste sábado, 3, considerado o mais grave cometido pelos turcos contra o governo sírio. Cerca de 36 pessoas foram mortas.

As forças governamentais estão fazendo pressão no enclave rebelde a partir do seu lado leste, aparentemente em uma tentativa de dividi-lo em dois — um padrão de ataque usado repetidamente por Damasco e seus aliados na guerra que entra no seu oitavo ano.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização baseada no Reino Unido que informa sobre a guerra, estimou que 300 a 400 famílias haviam fugido, acrescentando que o bombardeio do governo estava focado na cidade de Mesraba.

Damasco, com apoio da Rússia e Irã, vem travando uma das ofensivas mais mortíferas da guerra no leste de Ghouta, matando centenas de pessoas em bombardeios aéreos e com artilharia nas últimas duas semanas.

Papa institui memória de Maria, 'Mãe da Igreja', no calendário litúrgico
SÁBADO, 3 DE MARÇO DE 2018, 12H08MODIFICADO: DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 2018, 9H02


“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz”, disse o cardeal Robert Sarah

Da redação, com Ecclesia

O Papa Francisco publicou neste sábado, 3, um decreto que determina a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral, a ser comemorada na segunda-feira depois da celebração de Pentecostes.

“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem, Mãe do Redentor e dos redimidos”, lê-se no decreto, assinado pelo Prefeito do Dicastério, o cardeal Robert Sarah.

O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto “Ecclesia Mater”: favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.

“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, o Papa Francisco estabeleceu que na segunda-feira depois do Pentecostes, a Memória de Maria Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja de Rito Romano”, comentou o cardeal.

De acordo com o Decreto, em que a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo.

“O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.”

Anexo ao decreto foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.

Este ano a celebração vai ser no dia 21 de maio, segunda-feira de Pentecostes.

Ângelus: Não fazer da nossa alma um comércio, pede Papa
DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 2018, 12H34

Francisco encorajou os fiéis a viverem o evangelho e as palavras de Jesus, rejeitando qualquer ato que torne a alma um comércio

Da redação, com Boletim da Santa Sé

Papa Francisco, durante o Angelus deste domingo, 04./ Foto: Reprodução Youtube VaticanNews

“‘Não faça um mercado da casa do meu Pai’ (v. 16). Essas palavras nos ajudam a rejeitar o perigo de fazer também a nossa alma, que é a morada de Deus, um lugar de comércio, que vive na busca contínua de retorno e não de um amor generoso e solidário”. A afirmação é do Papa Francisco no Ângelus deste domingo, 4, que tem como reflexão central o evangelho de João, no qual Jesus expulsa os vendedores do templo de Jerusalém (Jn 2: 13-25).

A ação de Jesus realizada próxima a Páscoa, suscitou, de acordo com o Pontífice, grande hostilidade das autoridades religiosas da época, que sentiram seus interesses econômicos ameaçados. Segundo Francisco, a atitude e a autoridade do filho de Deus foram questionadas pelos judeus, e justificadas pelos discípulos de Jesus por meio do Salmo 69: “O zelo pela sua casa me devorará” (v. 17).

O salmo é, para o Santo Padre, uma invocação de ajuda diante da situação de perigo extremo e ódio enfrentados por Jesus. O zelo pelas coisas de Deus foi apontado pelo Papa como o motivo pelo qual Jesus foi crucificado. “De fato, o ‘sinal’ que Jesus dará como prova de sua autoridade será precisamente sua morte e ressurreição: ‘Destrua este templo — diz ele — e em três dias eu o elevarei’ (v. 19). E o evangelista observa: ‘Ele falou do templo de seu corpo”’(v. 21). Com a Páscoa de Jesus começa o novo culto, no novo templo, o culto do amor e o novo templo é Ele mesmo’, frisou.

Leia também

Francisco encorajou os fiéis a viverem o evangelho e as palavras de Jesus – “Não faça da casa do meu Pai um mercado” —. A importância da Igreja e dos cristãos rejeitarem qualquer ato que torne os templos, um mercado, e a alma um mercado de retorno, também foi suscitada pelo Pontífice. “[Jesus] nos encoraja a viver nossas vidas não na busca de nossas vantagens e interesses, mas para a glória de Deus, que é amor ”.

“Este ensinamento de Jesus é sempre atual, não só para as comunidades eclesiais, mas também para os indivíduos, para as comunidades civis e para toda a sociedade. Na verdade, é comum as pessoas tentarem tirar proveito de atividades boas, às vezes necessárias, para cultivar interesses privados, mesmo que ilícitos. É um perigo sério, especialmente quando explora o próprio Deus”, afirmou o Papa.

O Santo Padre encerrou a reflexão dominical rogando à Virgem Maria, para que auxilie os cristãos no reconhecimento de Deus como o único Senhor da vida. Após o Ângelus, Francisco saudou todos os presentes na Praça São Pedro.

'Discernir qual é a voz de Deus' é intenção de oração do Papa para fiéis
DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 2018, 10H22


Para Francisco, tempo atual exige o desenvolvimento de uma profunda capacidade de discernimento 

Da redação, com Apostolado da Oração

Discernir a voz de Deus em meio a todas as outras vozes, esta é a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de março. O vídeo que o Pontífice grava mensalmente foi divulgado na última sexta-feira, 2, pelo youtube.

“O tempo em que vivemos exige de nós desenvolver uma profunda capacidade de discernimento”, alertou o Santo Padre, que pediu a sabedoria e a percepção da voz do Senhor, apontado como o único capaz de conduzir a humanidade à ressurreição, à vida e ao livramento da “cultura de morte”.

Leia também

Segundo Francisco, para alcançar o discernimento é preciso “ler a partir de dentro” o que o Senhor pede. Ouvir a voz de Deus é, de acordo com o Pontífice, viver no amor e continuar a missão de amar. “Rezemos juntos para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.”, rogou.