A imprensa internacional ficou agitada com a expectativa para o anúncio da retomada das relações diplomáticas entre Cuba e EUA
Da redação, com Rádio Vaticano
Nesta quarta-feira, 1, a expectativa para o anúncio da concreta retomada das relações diplomáticas entre Cuba e EUA, rompidas em 1961, agitaram a imprensa internacional. Com isso, durante a Viagem Apostólica a Cuba e aos Estados Unidos, em setembro, o Papa Francisco poderá encontrar já reabertas as embaixadas dos respectivos países em Havana e Washington.
Contudo, o embargo econômico, só poderá ser cancelado por meio de uma decisão do Congresso estadunidense. Barack Obama visitou o Papa no Vaticano em março do ano passado e, na ocasião, teria informado Francisco sobre uma comissão que, em 2013, teria dado início ao processo de reaproximação entre os dois países.
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O Pontífice, então, desempenhou um papel fundamental no processo de normalização das relações entre os dois países, como reconheceram Obama e o Presidente cubano, Raúl Castro, ao anunciar, em dezembro passado, o acordo histórico para a restauração das relações diplomáticas bilaterais.
Em um histórico discurso, Raúl Castro anunciou o descongelamento das relações com Washington 55 anos após a revolução. Castro agradeceu “ao Vaticano, e em particular ao Papa Francisco, pelo apoio dado às negociações” que levaram à reaproximação com os Estados Unidos.
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