segunda-feira, 27 de março de 2017


Justiça e Paz: com direitos humanos, combater desconfortos e medos


Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948 - EPA
10/12/2016 14:46

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Cidade do Vaticano (RV) - Vivemos num mundo cheio de dificuldades em âmbito político, econômico, social e cultural. Cada vez mais pessoas se sentem inseguras” e do desconforto surge o medo. Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos – celebrado este sábado, 10/12 –, a rede europeia das comissões nacionais católicas de Justiça e Paz recorda que “os instrumentos para combater as dificuldades e os medos são os direitos humanos”, que, porém, “não são assegurados e garantidos para sempre; todos os dias é preciso lutar por eles”.
 


Defender a abolição da pena de morte e tutelar a segurança

Nesta fase histórica – afirma numa mensagem reportada pela agência Sir –, defendê-los significa em particular apoiar “a abolição universal da pena de morte” e tutelar “o direito à liberdade e à segurança; à liberdade de expressão e de religião; o direito de migração e de asilo ou de proteção em caso de expulsão e de extradição; o respeito pela diversidade cultural e religiosa; e o desenvolvimento integral sustentável”.

Não à discriminação

À distância de 68 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948, a rede europeia das comissões nacionais católicas de Justiça e Paz quer neste Dia Internacional dos Direitos Humanos renovar seu compromisso a “combater a discriminação, em particular a discriminação múltipla, as escravidões modernas, todas as formas de racismo e de ódio verbal, sobretudo nas redes sociais” e adverte:

“Aceitar as transgressões por parte de alguns atores públicos corre o risco de abrir a porta à intolerância ou até mesmo a crimes de ódio”. Os direitos humanos são “indivisíveis”, recorda a associação, e devem garantir dignidade “aos indivíduos e às comunidades”. “O atual clima de medo requer que continuemos levando adiante nossos compromissos.” (RL)

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